Quando Dizemos a Verdade
(Encontro de Almas)
Temos muito medo do amor.
Do descontrole.
Da impermanência..
Eu espero a rejeição.
Mesmo antes de falar.
É como brincar de esconde-esconde
com algo sagrado.
Eu ofereço o que é real,
e ainda assim,
já estou preparada para o silêncio.
Encontro algo precioso—
mas me armo,
só por precaução.
Ainda assim,
às vezes,
com a mão trêmula
e o coração escancarado,
eu escolho o amor.
Eu digo.
Eu ofereço.
E quando o amor é correspondido,
quando a minha verdade encontra outra verdade—
não parece suave.
É um soco no estômago.
E agora?
O que eu faço
quando não sou ignorada?
Quando sou vista?
Quando alguém diz:
“Eu também sinto isso”?
Eu estava procurando,
e encontrei.
Recebi.
E guiei meu coração de volta pra casa.
É assim que nasce a conexão crua e verdadeira.
A minha verdade, eu não escondo—
eu exponho.
A verdade é amor,
e o amor é verdade.
De verdade,
amiga.
Aline Tolentino
When We Tell the Truth
(A Soul Meeting)
We are deeply afraid of love.
Of losing control.
Of impermanence.
We are extremely afraid of love.
I expect rejection.
Even before I speak.
It’s like playing hide and seek
with something sacred.
I offer what is real,
and still,
I’m already braced for silence.
I find something precious—
but I stay armed,
just in case.
Still,
sometimes,
with trembling hands
and an open heart,
I choose love.
I say it.
I offer it.
And when love is returned,
when truth meets truth—
it doesn’t feel soft.
It’s a gut punch.
What now?
What do I do
when I am not ignored?
When I am seen?
When someone says:
“I feel it too”?
I was searching,
I found it,
I received it.
I guided my heart home.
That’s how raw, pure connection is made.
Truth is not meant to hide—
I expose it.
Truth is love,
and love is truth.
For real,
my friend.
Aline Tolentino